a máquina não passa a imagem da flor
porque no lápis ficou leve demais o risco
tem vermelho na calça do meu pijana, nem tinta é.
pensava hoje nos gritos que ele me deu - lentamente, tirei o telefone do ouvido.
e na cabeça passa um velho filme
de terror.
era uma folha marrom:
parecia um desenho de flor. era lilás. e algo escrito que falava de forma.
se acabaram o papel as palavras e as formas na parede
da sala com piso requintado.
desde então não tenho nada.
tens uma maneira única de escrever. não conheço outra pessoa que escreva assim.
ResponderExcluire é lindo, claro...